Iansã
4 de dezembro é dia de Iansã.
Senhora das Tempestades
de Manuel Alegre
Poema declamado por Maria Bethânia, no CD Diamante Verdadeiro
Senhora das tempestades e dos mistérios originais
Quando tu chegas, a terra treme do lado esquerdo
Trazes a assombração
As conjunções fatais
E as vozes negras da noite
Senhora do meu espanto e do meu medo
Senhora das marés vivas e das praias batidas pelo vento
Senhora do vento norte com teu manto de sal e espuma
Há uma lua do avesso quando chegas
Há um poema escrito em página nenhuma
Quando caminhas sobre as águas
Senhora dos sete mares
Conjugação de fogo e luz
E no entanto eclipse
Trazes a linha magnética da minha vida
Senhora da minha morte
Quando tu chegas, começa a música
Senhora dos cabelos de alga
Onde se escondem as divindades
Trazes o mar, a chuva, as procelas
Batem as sílabas da noite
Batem os sons, os signos, os sinais
E és tu a voz que dita
Trazes a festa e a despedida
Senhora dos instantes com tua rosa dos ventos
E teu cruzeiro do sul
Senhora dos navegantes
Com teu astrolábvio e tua errância
Tudo em ti é partida
Tudo em ti é distância
Tudo em ti é retorno
Senhora do vento
Com teu cavalo cor de acaso
Teu chicote, tua ternura
Sobre a tristeza e a agonia
Galopas no meu sangue com teu cateter chamado Pégaso
Senhora dos teoremas e dos relâmpagos marinhos
Senhora das tempestades e dos líquidos caminhos
Quando tu chegas, dançam as divindades
E tudo é uma alquimia
Tudo em ti é milagre
Senhora da Energia.

Prece à Iansã
Iansã, Mãe e Senhora dos ventos e tempestades,
Das horas aflitas e das almas perdidas.
Dona de todas as direções
Operosa divinidade em prol dos desígnios
Dos filhos decaídos sem norte e vontade.
Piedade para nós, criaturas que vivemos,
Á beira das tentações, dos abismos,
Alheios ao amor do Pai Olorum.
Mãe, empresta-nos tua decisão e tua coragem.
Para o encontro do nosso próprio ser.
Dai-nos um roteiro de esperança e triunfo.
Erradicai a pobreza dos nossos sentimentos.
Orientai-nos para a VERDADE,
Dentro do caminho de devoção ao supremo Doador.
Encoraja-nos Senhora dos Raios,
Para que nossa própria mente,
Siga uma só direção:
Amar a Olorum

Guerreira
de Bete e Paulo Vitiello)
Eparrê, Saravá Iansã
Rainha do vento e da tempestade.
Rasgando as nuvens brilhou no céu
O raio que sua espada mandou
Veio pra acabar com as amarguras
Num relampeio Santa Bárbara chegou.
Guerreira fiel às leis de Oxalá
De Aruanda traz a Luz
A justiça há de brilhar.
A mata inundou com a tempestade
O rio transbordou, o vento soprou
No mar grandes ondas, poderosas,
Tome cuidado é o barravento vingador.
Levando para as corredeiras
Todo mal que aqui na Terra encontrou
Santa Bárbara estrela que ilumina
Nossas vindas com todo seu explendor.
Senhora das Tempestades
de Manuel Alegre
Poema declamado por Maria Bethânia, no CD Diamante Verdadeiro
Senhora das tempestades e dos mistérios originais
Quando tu chegas, a terra treme do lado esquerdo
Trazes a assombração
As conjunções fatais
E as vozes negras da noite
Senhora do meu espanto e do meu medo
Senhora das marés vivas e das praias batidas pelo vento
Senhora do vento norte com teu manto de sal e espuma
Há uma lua do avesso quando chegas
Há um poema escrito em página nenhuma
Quando caminhas sobre as águas
Senhora dos sete mares
Conjugação de fogo e luz
E no entanto eclipse
Trazes a linha magnética da minha vida
Senhora da minha morte
Quando tu chegas, começa a música
Senhora dos cabelos de alga
Onde se escondem as divindades
Trazes o mar, a chuva, as procelas
Batem as sílabas da noite
Batem os sons, os signos, os sinais
E és tu a voz que dita
Trazes a festa e a despedida
Senhora dos instantes com tua rosa dos ventos
E teu cruzeiro do sul
Senhora dos navegantes
Com teu astrolábvio e tua errância
Tudo em ti é partida
Tudo em ti é distância
Tudo em ti é retorno
Senhora do vento
Com teu cavalo cor de acaso
Teu chicote, tua ternura
Sobre a tristeza e a agonia
Galopas no meu sangue com teu cateter chamado Pégaso
Senhora dos teoremas e dos relâmpagos marinhos
Senhora das tempestades e dos líquidos caminhos
Quando tu chegas, dançam as divindades
E tudo é uma alquimia
Tudo em ti é milagre
Senhora da Energia.

Prece à Iansã
Iansã, Mãe e Senhora dos ventos e tempestades,
Das horas aflitas e das almas perdidas.
Dona de todas as direções
Operosa divinidade em prol dos desígnios
Dos filhos decaídos sem norte e vontade.
Piedade para nós, criaturas que vivemos,
Á beira das tentações, dos abismos,
Alheios ao amor do Pai Olorum.
Mãe, empresta-nos tua decisão e tua coragem.
Para o encontro do nosso próprio ser.
Dai-nos um roteiro de esperança e triunfo.
Erradicai a pobreza dos nossos sentimentos.
Orientai-nos para a VERDADE,
Dentro do caminho de devoção ao supremo Doador.
Encoraja-nos Senhora dos Raios,
Para que nossa própria mente,
Siga uma só direção:
Amar a Olorum

Guerreira
de Bete e Paulo Vitiello)
Eparrê, Saravá Iansã
Rainha do vento e da tempestade.
Rasgando as nuvens brilhou no céu
O raio que sua espada mandou
Veio pra acabar com as amarguras
Num relampeio Santa Bárbara chegou.
Guerreira fiel às leis de Oxalá
De Aruanda traz a Luz
A justiça há de brilhar.
A mata inundou com a tempestade
O rio transbordou, o vento soprou
No mar grandes ondas, poderosas,
Tome cuidado é o barravento vingador.
Levando para as corredeiras
Todo mal que aqui na Terra encontrou
Santa Bárbara estrela que ilumina
Nossas vindas com todo seu explendor.
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